Neste 8 de março em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às lutas feministas por igualdade, justiça e respeito, o Portal EBC preparou o perfil de oito mulheres que de alguma forma marcaram a luta pelos direitos da mulher no Brasil. Confira abaixo. Nascida em Papari — hoje cidade Nísia Floresta — Rio Grande do Norte, em 12 de outubro dea educadora, escritora e poetisa brasileira é uma das pioneiras do feminismo no Brasil. Foi provavelmente a primeira mulher no país a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos. De família que pertencia à elite nordestina, foi obrigada a se casar aos 13 anos. Entretanto, infeliz, abandonou o esposo meses depois, retornando à casa de seus pais. Em 24 de abril deNísia faleceu em decorrência de uma pneumonia, aos 75 anos, em Rouen, na França. Filha de Adolfo Lutz, renomado médico e cientista brasileiro, foi uma das organizadoras do movimento sufragista no Brasil, após ter tido contato com os movimentos feministas europeus quando estudava na universidade de Sorbonne, na França, no início do século XX.

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Ele sempre me levava em motéis caros e fazíamos bons passeios. Nunca restante quis saber dele. Hoje, eles têm mais um filho. Ainda levo o peso de ter participado dessa palhaçada comigo.
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A mulher era vista como um puro objeto. Enquanto o homem caçava e pescava à mulher competia o desenvolvimento da agricultura e tarefas domésticas. A mulher nada mais era do que um objeto.
1. Nísia Floresta
Pelo menos na forma como se entendia na Europa. Homens e mulheres viviam em concubinato, amaziados, ou sob diversas outras variantes da vida em universal. Fora dessa minoria absoluta, ninguém casava mesmo. Ajudavam nessa tarefa comadres, tias, avós e vizinhas, numa espécie de maternidade informal e coletiva: todo universo tomava conta de todo mundo. As mulheres acostumaram-se, sem problema algum, a criar os próprios filhos e os de seu marido com outras mulheres, tanto quanto os filhos de outros homens com outras mulheres. Isso aconteceu justamente durante o conflito entre os colonizadores portugueses e a sociedade iniciativo do Brasil. Antes de mais zero, é preciso dizer que os primeiros brasileiros certamente tinham regras sociais, com deveres e direitos muito claros, ditados pela própria comunidade.
